quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A  estranha agora deu de não comer. (..) Quem te colocou aí, vagabunda? Quem disse que você manda em mim? (..) Ei safada, saia de dentro de mim, preciso trabalhar, preciso respirar, preciso comer, preciso levar minha vida. Minha vida, entendeu?
A estranha eé tão forte, tão grande, tão cheia de bocas, dentes, buracos quentes. A estranha vive para devorá-lo. Que graça foi ver nesse homem, estranha filha da puta? Meu corpo te rejeita tanto que é quase um câncer sentir tudo isso. Sou uma mulher inteira, charmosa, inteligente, sarcástica, irônica e segura. Eu arraso corações! Não preciso de ninguém! Saia daqui!
Ela apenas me sorri irônica e por piedade aquieta-se alguns segundos. Depois, eu mesma não agüento e a procuro: estranha por estranha, negar uma paixão é muito mais louco do que aceitá-la dentro da gente !

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